SOM NENHUM
Alberto Bresciani* Não há nenhum som no andar de baixo O silêncio do gato pergunta o nome que ali existiu, quem tomou água fresca do copo que resseca sobre o pó de qualquer lugar. As demoras da
Alberto Bresciani* Não há nenhum som no andar de baixo O silêncio do gato pergunta o nome que ali existiu, quem tomou água fresca do copo que resseca sobre o pó de qualquer lugar. As demoras da
por Lucilia de Almeida Neves Delgado* Pés no chão. Regato com pedregulhos no leito. Enxurrada a descer pelas bordas das calçadas. Rodopios ao som de música para dançar. Corações disparados e rostos colados. Árvore gigantesca lotada de mangas. Bola a
por Nazaré Bretas Tive até aqui dezenas de endereços, em cinco diferentes cidades. Na maior parte dos casos, estabeleci com eles relação do tipo pouso, não de vivenda, A mim, vida afora, interessou mais o exterior, não necessariamente a
por Rebeca Carneiro* O meu primeiro banho foi abençoado. Nasci em uma pensão de estudantes universitários na cidade de Salvador, Bahia. Meu pai era estudante de engenharia e a minha mãe tomava conta da pensão. A ocupação era mesmo essa:
Miriam Dascal* Você mergulhado em você, ainda não é um NÁUFRAGO, pensa que sim, começa revelação na pele, na calmaria no útero do mar, tesão, prazer, orgasmo incandescente, neste abismo de águas...Olhar discreto, pelas goelas do meu corpo
por Nazaré Bretas* O assassinato do jovem de quatorze anos dói em mim. Desde o 18 de maio, essa dor me ocupa, não cessa. Não entendi de início as razões e a força desse sentir, amortecida que tenho estado quanto