Ela
Ana Maria Lopes *| “Não é minha revolução se eu não puder dançar” Emma Goldman Ela acorda sem espreguiçar. O dia urge e as tarefas se multiplicam. Café, filhos, escola, trabalho, trânsito, chefes. Ela. A que olha, sente, apalpa,
Ana Maria Lopes *| “Não é minha revolução se eu não puder dançar” Emma Goldman Ela acorda sem espreguiçar. O dia urge e as tarefas se multiplicam. Café, filhos, escola, trabalho, trânsito, chefes. Ela. A que olha, sente, apalpa,
por Solange Cianni *| "Que alívio, essa aposta de olhos vendados, essa crença no caos, o conhecimento de que é da matéria disforme que poderá surgir o ouro alquímico, talvez." Adoro comer brigadeiro morno na panela,
por Claudine M. D. Duarte *| "... e a máquina múltipla que servia ao mesmo tempo para pregar botões e baixar a febre, e o aparelho para esquecer as más lembranças, e o emplastro para enganar o tempo, e um
por Anna Cristina de Araújo Rodrigues* Temos que reconhecer que o tempo sobrevive, enquanto nós estamos de passagem. Mas, nessa passagem, construímos uma história, várias histórias, e assim acabamos por sobreviver naqueles que nos sucedem, da mesma forma que
por Marcia Zarur * Uma comunidade que nasceu às margens do maior lixão de Brasília - a Estrutural - sobrevive. Entre ruas mais urbanizadas, há ainda locais muito pobres, com ares de favela, onde nem GPS encontra endereços perdidos
por Maria Félix Fontele * | Nesses dias de isolamento, de pés descalços e cabelos soltos ao vento, a proximidade com os livros é maior. Arrumei a estante das obras de escritoras de Brasília. Nos últimos dois anos, adquiri mais